O impacto da informática na organização do trabalho pedagógico
O trabalho pedagógico está envolto pela tecnologia. Tecnologia essa que foi definida por questões históricas e sociais. Analisando a história da educação, a tecnologia faz parte do fazer pedagógico.
A inserção de inovações no processo educacional sempre foi alvo de debates e intensas discussões. Com a utilização da informática, como recurso de aprendizagem, não seria diferente.
Sancho (1998) afirma que “a tecnologia não é um simples meio, mas transformou-se em um ambiente e em uma forma de vida: é este seu impacto substantivo” (p: 34).
Os profissionais da educação de um modo geral têm pouca ou nenhuma familiaridade com suportes de multimídias aplicados à educação. Daí, repassamos a idéia de que o que é interativo é mais vantajoso para o processo educacional.
O uso o computador por si só não resolverá nossos problemas educacionais.
Alonso, destaca que:
“... a entrada destes artefatos tecnológicos o cenário institucional educativo não esteve e não está isento de controvérsias e polêmicas em torno das necessidades, possibilidades e limitações dos mesmos. Frente a estas tecnologias não cabem posições ingênuas ou idealistas. É necessário considerar o papel de mediação que jogam no currículo escolar, no sentido de que não são inócuas nem neutras ideologicamente, em seu uso subjacem, sempre, opções comunicativas, representações culturais e determinadas seleções de conteúdos que devem ser levados em conta” (2000, p: 09).[1]
O planejamento é primordial para utilização da informática como elemento didático na execução do Projeto Político Pedagógico. No currículo está presente uma grande carga de ideologia construída historicamente; o planejamento faz-se necessário para que professor e aluno não sejam meros utilizadores da tecnologia, mas que consigam interagir de forma consciente e crítica.
O uso da informática como recurso pedagógico, necessita ser encarada como meio de facilitar e diversificar a aprendizagem.
A utilização da informática como um novo recurso, traz para o meio educacional desafios e barreiras que deverão ser transpostos diariamente, afim, de não criar na sociedade um processo de desqualificação profissional do docente. É imperativo que o professor busque maneiras de integrar a informática aos projetos da escola.
A informática não se traduz com a melhor tecnologia educacional, mas apresenta-se de maneira a ser mais uma ferramenta que auxilia o professor, que com seu uso continua no seu papel de mediador do processo ensino/aprendizagem, pois não perde a capacidade de decisão de quais meios e recursos utilizar.
[1] Texto apresentado na 23ª Reunião da ANPED, na Seção Especial “Multimídias, organização do trabalho docente e política de formação de professores”, Caxambu, 2000.
O trabalho pedagógico está envolto pela tecnologia. Tecnologia essa que foi definida por questões históricas e sociais. Analisando a história da educação, a tecnologia faz parte do fazer pedagógico.
A inserção de inovações no processo educacional sempre foi alvo de debates e intensas discussões. Com a utilização da informática, como recurso de aprendizagem, não seria diferente.
Sancho (1998) afirma que “a tecnologia não é um simples meio, mas transformou-se em um ambiente e em uma forma de vida: é este seu impacto substantivo” (p: 34).
Os profissionais da educação de um modo geral têm pouca ou nenhuma familiaridade com suportes de multimídias aplicados à educação. Daí, repassamos a idéia de que o que é interativo é mais vantajoso para o processo educacional.
O uso o computador por si só não resolverá nossos problemas educacionais.
Alonso, destaca que:
“... a entrada destes artefatos tecnológicos o cenário institucional educativo não esteve e não está isento de controvérsias e polêmicas em torno das necessidades, possibilidades e limitações dos mesmos. Frente a estas tecnologias não cabem posições ingênuas ou idealistas. É necessário considerar o papel de mediação que jogam no currículo escolar, no sentido de que não são inócuas nem neutras ideologicamente, em seu uso subjacem, sempre, opções comunicativas, representações culturais e determinadas seleções de conteúdos que devem ser levados em conta” (2000, p: 09).[1]
O planejamento é primordial para utilização da informática como elemento didático na execução do Projeto Político Pedagógico. No currículo está presente uma grande carga de ideologia construída historicamente; o planejamento faz-se necessário para que professor e aluno não sejam meros utilizadores da tecnologia, mas que consigam interagir de forma consciente e crítica.
O uso da informática como recurso pedagógico, necessita ser encarada como meio de facilitar e diversificar a aprendizagem.
A utilização da informática como um novo recurso, traz para o meio educacional desafios e barreiras que deverão ser transpostos diariamente, afim, de não criar na sociedade um processo de desqualificação profissional do docente. É imperativo que o professor busque maneiras de integrar a informática aos projetos da escola.
A informática não se traduz com a melhor tecnologia educacional, mas apresenta-se de maneira a ser mais uma ferramenta que auxilia o professor, que com seu uso continua no seu papel de mediador do processo ensino/aprendizagem, pois não perde a capacidade de decisão de quais meios e recursos utilizar.
[1] Texto apresentado na 23ª Reunião da ANPED, na Seção Especial “Multimídias, organização do trabalho docente e política de formação de professores”, Caxambu, 2000.
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